17/05/2025 –, Clínica de Segurança Digital
Idioma: Português brasileiro
A atividade consiste em uma apresentação que explora as interseções entre liberdade e técnica no contexto das máquinas digitais. Serão abordados conceitos filosóficos sobre técnica e tecnologia, além de exemplos históricos que ilustram como o conceito de liberdade foi subvertido para moldar o uso social dos dispositivos tecnológicos. Ao final, a proposta é promover uma roda de conversa, incentivando reflexões e proposições sobre formas de ressignificar e subverter o uso das tecnologias em nosso cotidiano.
A produção de máquinas digitais tem suas raízes na lógica da Guerra Informacional, mas ao longo da história também surgiram outras formas de troca de informações que não estavam atreladas a esse paradigma bélico. Como a utilização dessas máquinas molda nossas subjetividades? De que maneira deixamos de habitar espaços onde o real e o físico se entrelaçavam para adotar sociabilidades reduzidas a vitrines de consumo? Quais foram as tecnologias concebidas de maneira social em cima das tecnologias bélicas e como elas foram tornadas obsoletas de maneira a agregá-las ao capital? Como pensamos a obtenção de dados como um método de identificação e validação da existência e como podemos enfrentar esse modelo proposto pelas big-techs? Como podemos criar novas formas de sociabilização e valorizar o ócio criativo frente às grandes jornadas de trabalho e como isso configura um enfrentamento ao tecnofeudalismo?
Programador, engenheiro e interessado em filosofia, tecnologia e sociedade.