16/05/2025 –, Ada Lovelace
Idioma: Português brasileiro
Com o avanço de movimentos anti-trans e o alinhamento das maiores redes sociais com o governo Trump e o fascismo, que estratégias podem ser utilizadas para que ativistas trans possam continuar a ter voz, visibilidade e a fortalecer a luta por direitos de forma segura online? Nessa sessão realizaremos uma oficina básica de cuidados digitais para ativistas trans e aliades e também um diálogo sobre segurança, ativismo e vivências trans na Internet que temos hoje.
Para muitas pessoas a Internet é um espaço de aprendizagem, diálogo, sociabilidade e
acesso a conteúdos. Para as pessoas trans, é também um espaço poderoso para construir redes, exercitar subjetividades e acessar novas possibilidades de vida. Contudo, não é incomum ouvir de pessoas e ativistas trans que a Internet não é um espaço seguro. Sobretudo em um momento de avanço de movimentos anti-trans e de alinhamento das maiores redes sociais com o governo Trump e o fascismo. Diante desse cenário, que estratégias podem ser utilizadas para que ativistas trans possam continuar a ter voz, visibilidade e a fortalecer a luta por direitos de forma segura online?
Abriremos a sessão com uma conversa sobre como esse contexto afeta a segurança, ativismo e vivências trans na Internet, para depois mergulharmos em possibilidades práticas de proteção online, com uma oficina básica de cuidados digitais. A sessão é voltada prioritariamente para pessoas trans, não binárias e intersexo, mas pessoas cis aliadas também são bem vindas.
Essa sessão é organizada pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades - núcleo São Paulo (IBRAT-SP) em parceria com a Rede Transfeminista de Cuidados Digitais (RTCD), e é um desdobramento das necessidades apontadas por ativistas trans durante a organização da Segunda Marcha Transmasculina de São Paulo.
Amarelu faz parte da Rede Transfeminista de Cuidados Digitais (@rtcuidadosdigitais)
Ativista, pesquisador, palestrante, assessor de projetos, homem negro e transgênero. Doutorando em energia renovável pela UFABC e co-fundador do Trans no Corre, uma comunidade de corrida de rua liderada por pessoas trans e Coordenador Geral do IBRAT SP, e co- idealizador da 1ªMarcha Transmasculina de São Paulo, um ato histórico marcado como o primeiro do mundo, que já em sua primeira edição levou 10 mil pessoas para as ruas.
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