CryptoRave 2025

A língua de Camões não vai nos proteger!
16/05/2025 , Terraço
Idioma: Português brasileiro

A linguagem é uma das mais importantes manifestações de resistência de populações que são historicamente discriminadas, além de ser uma das mais importantes categorias de apropriação das tecnologias digitais. Para esta atividade convidamos ativistas experientes e recém-chegades para um intercâmbio de modelos de linguagens que podem nos ajudar na resistência e no cuidado digital.


Nesta sessão, queremos criar e/ou compartilhar linguagens já existentes e utilizadas para a resistência política e o cuidado digital, como o Gualin TTK, o Pretuguês e o Pajubá, além de promover uma troca cultural entre as pessoas na cryptorave. A língua portuguesa falada no Brasil já não é única, falamos vários modelos da língua imposta pela colonização, então é possível imaginar alguma possibilidade de criação de linguagens de segurança?

Juntes queremos iniciar a organização de uma memória para as linguagens já existentes e também pensar novas possibilidades de linguagens que podemos subverter para usar na Internet e em manifestações/atos políticos nas cidades e nos campos por todo o Brasil.

Voltemos às nossas bases!

Thiane Neves - Ativista e trabalhadora dos cuidados digitais e territoriais.
Ariel Pimentel - Sysadmin de infraestruturas transfeministas e contribuidor de open source.
Violeta Cunha - Jornalista de formação, mestra em Divulgação Científica e Cultural na Universidade Estadual de Campinas, onde pesquisa cuidados digitais e ativismo a partir de uma perspectiva feminista.