17/05/2025 –, Tula Pilar
Idioma: Português brasileiro
Muito se fala de finanças decentralizadas no contexto de criptomoedas, que em geral se tratam de protocolos com processo de decisão sobre política monetária, protocolos de tecnologia e outros aspectos bastante centralizados. O objetivo da atividade é apresentar projetos reais de economia decentralizada como as moedas sociais, além de teorias e protocolos, vendo a moeda como um instrumento político e social, buscam criar maneiras de devolver esse controle a níveis locais e associações voluntárias entre grupos.
- Falar sobre como as "finanças decentralizadas" tem muito pouco de decentralização, e são hoje particularmente vulneráveis a captura financeira e regulatória por governos e grandes instituições
- Introduzir as teorias economicas que embasam o Credit Commons Protocol, falando sobre como o sistema financeiro são promessas, com contexto social. Que podem haver sistemas que usam como unidades coisas como eletricidade, horas de trabalho, meses de moradia, ... Que podem se conectar entre si. E que muitas pessoas já tem experiência da lógica de emissão de moedas por instuições alternativas quando vão a eventos.
- Os protocolos que permitem essa federação, e a diferença entre criar um ecossistema e um protocolo
- Exemplos no Brasil de moedas locais, moedas sociais, bancos municipais
- A conexão com os temas de tecnologia e política. Os sistemas atuais podem precisar de meios cada vez mais intrusivos de garantir identidade, frequentemente são incompatíveis com sistemas livres (e.g. Pagar com NFC usando outros sistemas móveis), nenhum banco tem aplicado de código aberto, força certa centralização das organizações. Tornam toda troca produtiva dependente de dinheiro, e o transformam numa commodity artificalmente escassa.
- (TBD) demonstração de exemplos
Formado em Ciências da Computação pela Minerva Univeristy. Ex-participante de olimpíadas científicas (7 ouros OBMEP, internacional de Linguística, ...)